Introdução:

A utilização das TIC é uma ferramenta indispensável para o processo contínuo de ensino-aprendizagem a distância. O technostress é o resultado da incapacidade individual que uma pessoa tem de se adaptar normalmente ao uso de novas tecnologias dentro de suas atividades laborais.

Objetivo:

Identificar os fatores de estresse associados ao uso das TIC em professores do ensino fundamental e médio no contexto da pandemia de COVID-19 (novembro de 2021 a janeiro de 2022), em Santo Domingo de los Tsáchilas, Equador, onde o fechamento de escolas foi implementado como medida sanitária.

Método:

Estudo de abordagem quantitativa de abrangência correlacional e desenho transacional, aplicado a 485 professores de unidades educacionais públicas e privadas que receberam um questionário de 20 questões que mensurava fatores como: ceticismo quanto ao uso das TIC, cansaço no trabalho, ansiedade e ineficiência. Os resultados do estudo foram analisados estatisticamente por meio de Análise Fatorial Exploratória (AFE), Análise Fatorial Confirmatória (AFC) e Modelagem de Equações Estruturais (MEV); desenvolvido no SPPS 20 e AMOS 24.

Resultados:

Através das estimativas lançadas no AMOS Output, obtivemos: ceticismo (β=0,327), fadiga no trabalho (β=0,238), ansiedade (β=0,394) e ineficiência (β=0,010).

Conclusões:

Foi possível evidenciar que o ceticismo, o cansaço no trabalho e a ansiedade são fatores influentes na presença do tecnoestresse docente, enquanto a ineficiência não o é; Esses aspectos servirão de base para a formulação de estratégias e medidas que permitam a integração efetiva e sustentável das TIC no campo educacional.

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