Introdução:

os tumores estromais gastrointestinais (GIST) são as neoplasias mais frequentes de origem mesenquimal do trato digestivo, porém representam menos de 1% de todos esses tumores. Atualmente, os GISTs são positivos para CD117, fusiformes ou epitelióides, tumores mesenquimais primários do trato gastrointestinal, omento, mesentério e retroperitônio.

Apresentação do caso:

apresentamos um paciente de 60 anos que deu entrada no serviço de Clínica Médica por anemia crônica e dispepsia. O exame físico revelou tumor doloroso, fixo e não mensurável em quadrante superior direito e epigástrio à palpação de abdome. Exames complementares como ultrassonografia abdominal, gastroduedenoscopia de esôfago, tomografia computadorizada de abdome e laparoscopia são realizados, demonstrando a presença de tumor da grande curvatura gástrica de aproximadamente 20 cm com crescimento exofítico. Foi realizada intervenção cirúrgica, realizando gastrectomia total, espelenctomia e esofagojejunostomia. Os resultados definitivo do laudo anatomopatológico: tumor da parede gástrica, fusocelular do estroma gastrointestinal, de baixo potencial. Tamanho do tumor: 25cm. Índice mitótico de 1 mitose por 50 HPF com imunoistoquímica positiva para CD117, CD34, foi submetido a tratamento quimioterápico e apresenta evolução favorável.

Discussão:

GISTs são tumores cuja presença de sintomas dependerá do tamanho e localização do tumor e podem variar desde formas assintomáticas até casos que se apresentam como emergência cirúrgica por perfuração gástrica ou sangramento digestivo.

Conclusões:

a paciente foi operada e encontrou tumor de células fusiformes do estroma gastrointestinal (GIST) da parede gástrica, com baixo potencial de malignidade e comportamento agressivo.

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