Introdução:

o carcinoma da tireoide constitui menos de 1% das neoplasias malignas na população geral e 0,5% -3% em idade pediátrica, mas é a neoplasia maligna mais frequente do sistema endócrino, sendo responsável por 1% dos casos.

Objetivo:

caracterizar clínica e epidemiologicamente os pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico do câncer de tireoide.

Métodos:

estudo descritivo, retrospectivo, transversal, observacional, realizado em 45 pacientes submetidos a tratamento cirúrgico de câncer de tireoide no Serviço de Cirurgia Geral do Hospital ``Carlos Manuel de Céspedes´´ no período de janeiro de 2015 a dezembro 2018.

Resultados:

a média de idade dos pacientes foi de 49,04 anos, do sexo feminino (75,56%). História familiar de primeiro grau com algum tipo de câncer de tireoide foi o único fator de risco em 4,44%. Os tumores do tipo histológico papilar predominaram (77,78%). A tireoidectomia total foi o procedimento cirúrgico mais utilizado (75,56%). A correlação entre a citologia aspirativa por agulha fina e a biópsia por congelação foi recomendada para a prática clínica.

Conclusões:

a presente investigação conclui com a caracterização dos pacientes com câncer de tireoide que receberam tratamento cirúrgico, por meio de tireoidectomia total em quase todos os casos, a maioria deles do sexo feminino na meia-idade de vida e com ausência de fatores de risco para sofrer desta doença. Na doença, a variedade histológica do tipo papilar foi a mais frequente, com correlação entre a citologia aspirativa por agulha fina e a biópsia, razão pela qual recomendamos tal procedimento na prática clínica diária.

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