Introdução:

A agressão na fase infanto-juvenil é um problema que tem um impacto notável na maioria dos países. É frequente em crianças em idade escolar, pelo que é necessário dispor de instrumentos válidos e fiáveis que permitam a sua avaliação.

Objetivo:

Aplicar a escala de agressividade de Little em escolares cubanos do município de Santa Clara, Villa Clara, Cuba.

Método:

Assumiu-se um paradigma quantitativo com um desenho não experimental e um tipo de estudo instrumental. Utilizou-se amostragem probabilística estratificada por meio de seleção aleatória. A amostra foi composta por 266 escolares do município de Santa Clara, de um universo de 21.106 escolares. Utilizaram-se essencialmente técnicas de análise descritiva de dados, em particular frequências, bem como estatística descritiva clássica e técnicas inferenciais (alfa de Cronbach, coeficiente de correlação de Pearson, análise fatorial exploratória e confirmatória).

Resultados:

A amostra de crianças cubanas não apoiou a estrutura fatorial do instrumento. Tampouco correspondeu à proposta dos autores da versão original, uma vez que os índices de bondade de ajuste não foram favoráveis.

Conclusões:

Corrobora-se a confiabilidade e validade da escala de agressividade de Little, bem como a viabilidade de sua aplicação para avaliar o construto em escolares cubanos.

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