Introdução:

a escolha da técnica anestésica ideal é aquela que proporciona alta segurança ao paciente e rápida recuperação ao final da intervenção.

Objetivo:

descrever as complicações intra e pós-operatórias de acordo com o tipo de anestesia em cirurgia ambulatorial em pacientes atendidos na Clínica Meditex, na cidade de Luanda, Angola.

Métodos:

foi realizado um estudo transversal, observacional, descritivo, no período de outubro de 2020 a outubro de 2021. A população do estudo foi composta por 95 pacientes maiores de 18 anos submetidos à cirurgia ambulatorial. As variáveis ​​foram: idade, sexo, tipos de anestesia; pressão arterial; frequência cardíaca; saturação periférica de oxigênio; complicações intraoperatórias; complicações pós-operatórias.

Resultados:

58 pacientes eram do sexo masculino e a média geral de idade foi de 41,2 anos; a pressão arterial máxima apresentou média de 120,7 mmHg, a frequência cardíaca média foi de 78,0 e a saturação de oxigênio permaneceu elevada; o tipo de anestesia mais utilizada foi a raquianestesia (66,31%), onde 28,57% apresentavam hipotensão arterial; A náusea foi uma das complicações que mais ocorreram em 23 pacientes relatados, dos quais 33,33% receberam raquianestesia.

Conclusões:

predominou o sexo masculino. Os valores de pressão arterial mínima e máxima, assim como a frequência cardíaca, mantiveram faixas de dispersão próximas de suas médias. A raquianestesia foi a técnica mais utilizada. Hipotensão e bradicardia foram as complicações intra-operatórias mais comuns. Náusea e hipotensão arterial apareceram como complicações pós-operatórias.

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