Introdução:

hávários meses o mundo enfrenta uma situação de confinamento para travar uma intensa batalha relacionada ao COVID-19, causada pelo SARS-CoV-2. Em função do que representou esse isolamento social, os danos à saúde mental de quem o enfrenta, principalmente crianças e adolescentes, começam a se tornar visíveis. O uso da tecnologia tem sido uma opção para muitos e quem a abusou hoje sofre as repercussões psicológicas que qualquer vício pode gerar.

Objetivo:

descrever as alterações psicológicas de crianças e adolescentes relacionadas ao uso abusivo de tecnologia na época do COVID-19.

Métodos:

foi realizada pesquisa bibliográfica nas bases de dados Medline / Pubmed, Elseiver, Scielo e Google acadêmico. Descritores como pandemia, confinamento, tecnologia, vícios, saúde mental foram usados.

Resultados:

a medida de confinamento em todo o mundo tem se mostrado a ação mais eficaz contra a SARS-CoV-2. Crianças e adolescentes são os que mais podem apresentar problemas psicológicos com esta medida. O uso e o abuso de tecnologia durante o confinamento exacerba as manifestações psicopatológicas devido à perda de controle dos impulsos e baixa capacidade de aderir a atividades mais saudáveis ​​e agradáveis.

Conclusões:

o confinamento gera estresse, isso leva ao abuso da tecnologia nos mais jovens. Os distúrbios do sono, agressividade, raiva, mau controle dos impulsos, distúrbios alimentares, ansiedade, hiperatividade que aparecem estão relacionados à perda de controle desses comportamentos de risco.

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