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Revista Información Científica
versão On-line ISSN 1028-9933
Resumo
FERREIRO HERNANDEZ, Leydis Bárbara et al. Facores de risco de infecção puerperal no Hospital Geral Universitario " Agostinho Neto", Guantánamo 2016-2018. Rev. inf. cient. [online]. 2019, vol.98, n.3, pp. 332-343. Epub 23-Jul-2019. ISSN 1028-9933.
Introdução:
a prevenção da infecção puerperal é uma exigência social.
Objetivo:
Para esclarecer a associação entre a ruptura de membranas, infecção cérvico-vaginal e corioamnionite e apresentação de infecção puerperal em puérperas atendidas no Departamento de Obstetrícia Dr. Agostinho Neto Hospital durante os anos de 2016-2018.
Método:
foi realizado um estudo de casos e controles. O universo foi formado por todas as infecções puerperais no puerpério (n=622) e, deste último, uma amostra foi selecionada por conveniência de 60 pacientes, constituindo o grupo de casos; um grupo de pacientes sem infecção puerperal (n=120) que formou o grupo controle foi escolhido. As seguintes variáveis foram estudadas: idade em anos, tempo de ruptura das membranas ovulares, diagnóstico de infecção cervicovaginal e corioamnionite e via de nascimento.
Resultados:
as idades entre 20 e 29 anos predominaram nos casos (41,7%) e controles (48,3%). Houve evidência estatisticamente significativa, com uma confiança de 95%, que a ruptura das membranas durante mais de 24 horas, a infecção genital do corioamniotite e eram factores de risco infecção puerperal. A via vaginal predominou nos casos (60%) e controles (61,7%), o que não foi estatisticamente significante associado à infecção puerperal.
Conclusões:
puérperas com ruptura de membranas ovulares por 24 horas, infecção cervicovaginal e corioamnionite apresentaram maior risco de infecção puerperal.
Palavras-chave : infecção puerperal; ruptura prematura de membranas; infecção cervicovaginal.