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Revista Cubana de Estomatología

versión impresa ISSN 0034-7507

Resumen

MATOS PARAGUASSU, Gardênia et al. Alterações Ósseas e do Sistema Estomatognático associadas a Doenças Endócrino Metabólicas. Rev Cubana Estomatol [online]. 2013, vol.50, n.4, pp.422-435. ISSN 0034-7507.

Introdução: a prevalência de doenças endócrino-metabólicas tem aumentado nos últimos anos com a melhoria da expectativa de vida da população. Diabete Melittus, hipotireoidismo, hipertireoidismo, hipoparatireoidismo e hiperparatireoidismo podem levar as alterações no sistema estomatognático, contudo, a literatura ainda é limitada nesta área. Objetivo: Abordar as características e o processo fisiopatológico de doenças endócrino-metabólicas, com destaque para as alterações ósseas e do sistema estomatognático. Metodologia: Os dados foram coletados através da seleção de artigos sobre alterações ósseas e do sistema estomatognático associadas ao hipotireoidismo, hipertireoidismo, hipoparatireoidismo, hiperparatireoidismo e diabete mellitus, publicados nos bancos de dados, Bireme, MEDLINE e Scielo. Resultados: Foram coletados 73 artigos publicados na literatura entre os anos 1995 e 2012, dos quais 40 foram selecionados por se enquadrar no tema proposto. A literatura consultada demonstrou que alterações dos níveis séricos dos hormônios tireoidianos e do paratormônio, assim como diabete mellitus, influenciam no metabolismo ósseo. Atrasos na esfoliação e erupção dentária, no crescimento e desenvolvimento ósseo são observados no hipotireoidismo, enquanto o hipertireoidismo apresenta densidade óssea mineral diminuída, osteoporose dos ossos maxilares, esfoliação acelerada dos dentes decíduos e erupção prematura dos permanentes. No hipoparatireoidismo, observa-se osteoesclerose, dentição hipoplásica e reduzida remodelação óssea. Intensa atividade osteoclástica, ausência de lâmina dura e tumor marrom podem estar presentes no hiperparatireoidismo. Diabete mellitus pode ocasionar oesteoporose, doença periodontal e hipoplasia de esmalte. Embora conhecidas, a magnitude e as causas destas alterações no sistema estomatognático ainda são pouco elucidadas. Conclusões: É imprescindível que o cirurgião dentista tenha conhecimento sobre as manifestações locais ou sistêmicas associadas a estas desordens endócrino-metabólicas que podem acometer os pacientes, para que possa reconhecê-las e contribuir com o seu diagnóstico e tratamento precoces.

Palabras clave : Doenças endócrino-metabólicas; alterações ósseas; sistema estomatognático.

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