SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.19 número4Toxicidade de compostos químicos com ação anorexígena extraídos de Garcinia cambogia (Garcínia) e Panax ginseng (Ginseng)Actividad inhibitoria alfa-amilasa y fenoles totales en extractos etanólicos de hojas de Smallanthus sonchifolius (yacón) índice de autoresíndice de assuntospesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Serviços Personalizados

Journal

Artigo

Indicadores

  • Não possue artigos citadosCitado por SciELO

Links relacionados

  • Não possue artigos similaresSimilares em SciELO

Compartilhar


Revista Cubana de Plantas Medicinales

versão On-line ISSN 1028-4796

Rev Cubana Plant Med vol.19 no.4 Ciudad de la Habana out.-dez. 2014

 

ARTÍCULO DE REVISIÓN

 

Espécies úteis da família Euphorbiaceae no Brasil

 

Especies de interés de familia Euphorbiaceae en Brasil

 

Species from the Euphorbiaceae family used for medicinal purposes in Brazil

 

 

MSc. Maria José de Sousa Trindade, Dr. Osmar Alves Lameira

Laboratório de Biotecnologia, Embrapa Amazônia Oriental. Belém-PA, Brasil.

 

 


RESUMO

Introdução: Euphorbiaceae está entre uma das maiores famílias botânicas, complexas e diversas. Oferece grande potencial de aproveitamento, com mais de 1 100 espécies, nativas ou aclimatadas no Brasil. As espécies de Euphorbiaceae têm grande destaque na atividade econômica, através da alimentação humana e na medicina a partir do conhecimento popular.
Objetivo: aumentar o conhecimento sobre os usos atribuídos as espécies da família, visando contribuir para um melhor emprego das espécies.
Métodos: a partir de revisão bibliográfica foram pesquisados livros, sites e artigos científicos, considerando o uso atribuído as espécies da família Euphorbiaceae, no período de 1824 a 2012.
Resultados: obteve-se dados relativos a 149 espécies, distribuídas em 35 gêneros com vários usos, a maioria com potencial medicinal. O gênero com maior número de espécies com indicação de uso foi Croton com 58, seguido de Euphorbia com 13 e Jatropha com nove.
Conclusão: os estudos expostos apontam para uma grande viabilidade no que diz respeito à utilização das espécies da família.

Palavras-chave: botânica econômica, medicina popular, usos, Croton.


RESUMEN

Introducción: Euphorbiaceae se encuentra entre una de las familias botánicas más grandes, complejas y diversas. Ofrece un gran potencial para su uso, con más de 1 100 especies, nativas o naturalizadas en Brasil. Las especies de Euphorbiaceae tienen gran importancia en la actividad económica, a través de alimentos y medicinas a partir del conocimiento popular.
Objetivo: incrementar el conocimiento sobre los usos de especies de las familias asignadas, para contribuir a un mejor empleo de la misma.
Métodos: a partir de revisión de la literatura se investigaron libros, sitios web y artículos científicos sobre el uso de especies asignadas de la familia Euphorbiaceae, en el período 1824-2012.
Resultados: se obtuvieron datos de 149 especies en 35 géneros con diversos usos, la mayoría con potencial medicinal. El género con mayor número de especies con indicación para el uso era Croton con 58, seguido de 13 con Euphorbia y Jatropha con nueve.
Conclusión: estos estudios muestran una gran viabilidad expuesta con respecto a la utilización de especies de la familia.

Palabras clave: botánica económica, medicina popular, usos, Croton.


ABSTRACT

Introduction: Euphorbiaceae is one of the largest, most complex and most diverse botanical families. With more than 1 100 species, either native or naturalized in Brazil, this family has a great potential for use. Euphorbiaceae species have great economic importance as foods or drugs of popular use.
Objective: broaden knowledge about the assigned Euphorbiaceae species, thus contributing to improve their use as drugs.
Methods: a bibliographic review was conducted of books, websites and scientific papers dealing with the use of the assigned species of the Euphorbiaceae family and published from 1824 to 2012.
Results: data were obtained about 149 species and 35 genera with a variety of uses, most of which were medicinal. The genus with the largest number of species used was Croton with 58, followed by Euphorbia with 13 and Jatropha with 9.
Conclusion: the studies show great viability in the use of species from the Euphorbiaceae family.

Key words: economic botany, popular medicine, uses, Croton.


 

 

INTRODUÇÃO

Os ecossistemas brasileiros possuem aproximadamente vinte famílias botânicas entre aquelas de maior potencial de aproveitamento, entre elas a Euphorbiaceae Juss. com mais de 1 100 espécies, todas elas nativas ou aclimatadas no Brasil.¹

A família está entre uma das maiores, mais complexas e diversificadas das Magnoliopsida, sendo encontradas em todo o mundo, ocupando os mais variados tipos de vegetação e habitats, especialmente nos trópicos e subtrópicos da América e África.2,3,4

As espécies de Euphorbiaceae têm grande destaque na atividade econômica, através da alimentação humana e na medicina a partir do conhecimento popular. Apesar desta família ser amplamente distribuída na Brasil, algumas de suas espécies nunca foram estudadas quanto à sua utilização, fenologia e tampouco a composição química, além disso, morfologicamente muitas espécies medicinais não estão classificadas, o que torna uma família potencial em produtos bioativos podendo envolver mais coletas e certamente muitos usos poderiam ser confirmados.

Atualmente, muitas dessas espécies são objetos de estudos multidisciplinares envolvendo diferentes pesquisas sobre suas características químicas, propriedades biológicas, importância etnobotânica e taxonômica, o que tem contribuído para o melhor conhecimento dessa família.5

O presente trabalho irá ampliar o conhecimento sobre os usos atribuídos as plantas da família Euphorbiaceae com ocorrência no Brasil.

 

MÉTODOS

Para o desenvolvimento dessa revisão foram pesquisados livros, sites e artigos científicos em diferentes bases de dados (Medline, Lilacs, Scielo e Scopus). Considerando o uso das espécies da família Euphorbiaceae, no período de 1824 a 2012. Para revisão dos nomes científicos, sinonímias e hábitos das espécies foram consultados o Angiosperm Phylogen Group (APG III), Missouri Botanical Garden (Mobot), Lista de Espécies da Flora do Brasil e The International Plants Names Index (IPNI). O local de ocorrência (estados) do Brasil está de acordo com MOBOT (2013) e Flora do Brasil. As informações estão organizadas em uma tabela, por ordem alfabética de nomes científicos.

 

RESULTADOS

Aspectos taxonômicos da família Euphorbiaceae

A família descrita por Antoine Laurent de Jussieu é composta por aproximadamente 334 gêneros, 8 000 espécies.6,7 Nas Américas ocorrem cerca de 2 500 espécies distribuídas em 92 gêneros. No Brasil, ocorrem 72 gêneros e cerca de 1 100 espécies, de hábito e habitat diferentes, difundidas em todos os tipos de vegetação.2,8

As espécies de Euphorbiaceae têm grande destaque na atividade econômica, através da alimentação humana e na medicina a partir do conhecimento popular. Especialmente por abrigar gêneros como aseringueira (Hevea Aublet) de onde se extrai olátex usado para a manufatura deborracha natural, nativa dafloresta amazônica, onde gerou o ciclo da borracha até ser cultivada com mais produtividade e custos menores no Sri Lanka e nas florestas doarquipélagomalaio. A mandioca (Manihot Mill.) é fonte primária de alimento (amido) em boa parte do nordeste brasileiro, e sua farinha é consumida em larga escala em todo o país.9,10,11

Tanto a família como os gêneros apresentam grande e complexa diversidade morfológica, abrangendo árvores, arbustos, ervas ou lianas.12 É a única família a apresentar algumas espécies com a combinação de glândulas e látex.13 São geralmente reconhecidas pela inflorescência do tipo ciátio (uma flor feminina central e quatro ou cinco grupos laterais de flores masculinas dentro de um invólucro), flores unissexuais e frutos típicos do tipo cápsula.14,15,16,17,18,19, 20

As Euphorbiaceae dividem-se em 52 tribos, 317 gêneros e 8 000 espécies; mostrando às relações filogenéticas, dividindo as em cinco subfamílias separadas em dois grandes grupos informais, com base no número de óvulos: com dois óvulos (Phyllanthoideae e Oldfieldoideae) e com um óvulo (Acalyphoideae, Crotonoideae e Euphorbioideae).3 A classificação proposta pelo Angiosperm phylogeny Grupo, inclui as Euphorbiaceae sensu lato na ordem Malpighiales, na linhagem Rosids, subordinado ao clado fabids.21,22,23,24

Aspectos sobre os usos

São apresentados na quadro abaixo 149 espécies, distribuídas em 35 gêneros com vários usos, a maioria com potencial medicinal.

O gênero com maior número de espécies com indicação de uso foi Croton com 58, seguido de Euphorbia com 13 e Jatropha com nove.

A utilização de espécies da família vem sendo descrita desde a antiguidade, em tratados de filosofia e medicina na história das civilizações orientais e ocidentais como a hindu (ayurvédica), chinesa, árabe e greco-romana. O nome do gênero Euphorbia foi originado do nome do rei grego Euphorbos, um incentivador do estudo das plantas medicinais para o tratamento dos males do povo em seu reino, a partir da cicatrização das chagas de seu corpo pelo uso do látex de uma espécie laticífera não especificada.25,26

Quadro. Relação das espécies de Euphorbiaceae e suas utilidades

NOME CIENTÍFICO

NOME VULGAR

USO

PROPRIEDADE

OCORRÊNCIA

Acalypha accedens Mull.Arg.

Acalifa

Medicinal, ornamental

BA, RJ, SP

Acalypha amblyodonta (Müll. Arg.) Müll. Arg.

Pêlo-vermelho

Medicinal

GO, MG, RJ, SP, PR

Acalypha arvensis Poepp.

Crista-de-peru, Acalifa, Rabo-de-macaco

Medicinal, ornamental

AC

Acalypha communis Müll. Arg.

Parietália

Medicinal

DF, GO, MT, MS MG, SP, PR, RS, SC

Acalypha gracilis Müll. Arg.

Crista-de-peru

Medicinal, ornamental

Todos os Estados

Acalypha poiretii

Spreng.

parietaria

Medicinal

BA, MT, MG, PA, RJ, SP

Alchornea castaneifolia (Humb. & Bonpl. ex Willd.) A. Juss.

Oeirana, orana, pau-mole, sarã, sarão, supiarana, mangue

Medicinal, combustível

AC, AM, BA, PA, PE, MA, e MT

Alchornea discolor Poepp.

Supiarana

Madeira (embalagem), ornamentação

AC, AM, BA, GO, RO, RR, PA, PE, MA, MT, MS

Alchornea glandulosa Poepp.

Amor seco, tanheiro

Medicinal

AC, AM

Alchornea sidifolia Müll. Arg.

Canela-raposa, iricurana tamanqueiro, tanheiro, tapiá, tapiá-guaçú, ubicurana, urmurana, urucurana

Reflorestamento, madeira (tabuás)

MG, PR, SC, SP

Alchornea triplinervia (Spreng.) Müll.Arg.

Tinteiro, amorarana, tanheiro, tapiá, tapiá-mirim, tapiá-guaçu, boleiro, caixeta, tapiá, tapiá guaçu, tapiá-mirim, tapiá

Reflorestamento, madeira (tabuás),

medicinal

Todos os estados

Aleurites moluccanus (L.) Willd.

Nogueira-da Índia, Nogueira-de-Iguape

Ornamental

SC

Aparisthmium cordatum (A.Juss.) Baill

Pau -de-facho, pau-sandra , marmeleiro, morocototó

Medicinal, paisagismo

Todos os estados

Aporosella chacoensis (Morong) Speg.

Jacarepito

Medicinal

PR

Bernardia pulchella (Baill.) Müll. Arg.

Canela-de-virá

Medicinal, ácidos graxos

BA, MS, ES, PR, RS, SC, SP

Chamaecrista juruenensis (Hoehne) H.S. Irwin & Barneby

Quebra-pedra-rasteira

Medicinal

BA, GO, MA, MT

Chamaesyce hyssopifolia (L.) Small

Burra-leitera

Medicinal

Todos os Estados

Caryodendron amazonicum Ducke

Castanha-de-porco, mamaluco, castaninha, castanhola

Medicinal

AC, AM

Caryodendron orinocense H. Karst.

Taqui,tacai

Alimento, perfumaria, madeira, medicinal, fertilizante

AC, AM

Chrozophora tinctoria (L.) Raf.

-

Medicinal

RJ

Cnidoscolus albomaculatus (Pax) I.M. Johnst.

Pynó kará kará

Medicinal

MT, MS, PR

Cnidoscolus phyllacanthus (Müll. Arg.) Pax & L. Hoffm.

Favela, faveleiro, quimadeira

Alimento gado, medicinal, forrageira

PE

Cnidoscolus quercifolius Pohl

Favela-de-cachorro

Medicinal

BA, CE, MG, PB, PE, PI, RS, SE

Cnidoscolus phyllacanthus (Müll. Arg.) Pax & L. Hoffm.

Favela

Medicinal

BA, GO

Cnidoscolus quercifolius

Pohl

Favela

Medicinal

BA, CE, MG, PB, PE, PI, RN, SE

Cnidoscolus urens (L.) Arthur

Cansanção

Medicinal

AL, BA, DF, ES, GO, MG, MT, PE, PI, RN, PB, PR, RJ, SE, SP

Cnidoscolus vitifolius

(Mill.) Pohl

Cansanção

Medicinal

BA, CE, MA, MT, PE, PI

Conceveiba guianensis Aubl.

Arara-seringa, arraeira, azedinho, urucurana

Medicinal

AC, AP, AM, MA, MT, PA, RO, RR

Codiaeum variegatum (L.) Rumph. ex A. Juss.

Brasileirinho

Medicinal

RJ

Croton antisyphiliticus Mart.

Pé-de-perdiz, canela-de-perdiz, alcanforeira, herva-mular, alcânfora,

cocaleira

Medicinal

AC, AM, GO, BA, DF, MA, MT, MS, PA, PB, PI, MG, SP, PR, SC, TO

Croton argyrophylloides Müll. Arg.

-

Medicinal

BA

Croton blanchetianus Baill.

Marmeleiro, Marmeleiro-da-caatinga

Medicinal

AL, BA, CE, MG, PB, PE, PI, RN, SE

Croton bonplandianus Baill.

-

Medicinal

MS

Croton cajucara Benth.

Cajucara, casca-sacaca, macaca-poranga, marassacaca, maravuvuia-mirim,

muiracacaca, muirassacaca, sacaca caa-jucara, cajucara (Para); caajucara,

sacaquinha

Medicinal, perfumaria

AM, MA, MT, PA, RO, RR

Croton calycularis Huber

Estoraque

Medicinal

PA, RO

Croton campestris A. St.-Hil.

Capihixingui, capinciqui, curraleira, velama-do-campo, velame, velame-do-campo, velame-verdadeir

Medicinal

AL, BA, DF, ES, GO, MG, PE, MT, MS, PB, RJ, SP, TO

Croton celtidifolius Baill.

Pau-sangue, sangue-de-dragao, tapicingui, sangue-de-adave, pau-andrade

Medicinal, látex, Reflorestamento

MG, PR, RJ, RS, SC, SP

Croton cuneatus Klotzsch

-

Medicinal

AC, AM, AP, MA, PA, RO

Croton draco Schltdl. & Cham.

-

Medicinal

AC, AM, AP, MA, PA, RO

Croton draconoides Müll. Arg.

Murucucutu, sangra-d’água

Medicinal

AM, MA, PA, RO, RR

Croton eleuteria Bennet.

Casca-eluteriana, cascarilha, quina-aromatica

Medicinal, óleo

AM, GO, PA, MT, SE

Croton lechleri Müll. Arg.

Sangue-de-dragao, sangue-de-drago

Medicinal

AC e AM

Croton lundianus (Didr.) Müll. Arg.

-

Medicinal

AL, BA, ES, GO, MA, MG, PA, PE, PI, RJ, PR, RO, SC, SE, SP, TO

Croton floribundus Spreng.

Capixingui

Reflorestamento

AL, BA, CE, ES, MG, MT, MS, PB, PE, RN, PR, RJ, SP, TO

Croton glandulosus L.

 

Carvão-branco, croto, Erva peluda, velame

Medicinal

AC, AL, AM, AP, BA, CE, ES, GO, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, SE, SP, SC, TO

Croton glutinosus Müll. Arg.

-

Medicinal

BA, MG

Croton heliotropiifolius KUNTE

Velame, velaminho, velame-de-cheiro

Medicinal, reflorestamento

AL, BA, CE, DF, GO, MA, MG, PB, PE, PI, RN, SE

Croton hirtus L'Hér.

Croto

Medicinal

PA, TO, AL, BA, CE, MA, PB, PE, PI, RN, SE, DF, GO, MG, SP, PR, SC

Croton hostmannii

Miq. ex Schltdl.

Carrapicho do cerrado

Medicinal

MA, PA

Croton jacobinensis Baill.

Velame-roxo ou velame-preto

Medicinal

BA, CE, MG, PB, PE, PI, RN

Croton japirensis Müll. Arg.

Velame

Medicinal

BA, CE, PE, PI

Croton laceratoglandulosus Caruzo & Cordeiro

-

Medicinal

BA, CE, MG, PE, PI

Croton lobatus L.

Sangregão, zabelê, croto

Medicinal

MG, PE

Croton lundianus (Didr.) Müll. Arg..

-

Medicinal

AL, BA, ES, GO, MA, MG, PA, RO, PE, PI, PR, RJ, SC, SE, SP, TO

Croton matourensis Aubl.

Maravuvuia, sangra-d'água

Madeira, medicinal

AC, AM, AP, MA, MT, PA, RO

Croton muscicapa Müll. Arg.

Velame-de-cheiro

Medicinal

BA, MG

Croton mucronifolius Müll. Arg.

Velame

Medicinal

BA, GO, MA, MG PI

Croton nepetifolius Baill.

Malva-preta, Marmeleiro-preto e canelinha-de-areia

Medicinal

AL, BA, CE, PB, PE, PI, RN, SE

Croton nummularius Baill.

-

Medicinal

BA, MG, PE

Croton palanostigma Klotzsch

Balsa-rana, marmeleiro, marmeleiro

Medicinal

AC, AM, MT, PA, RO, RR

Croton pedicellatus Kunth

Batata-de-teiú, Velaminho

Medicinal

TO, BA, CE, GO, MA, MG, MS, MT, PB, PI, PR, RJ, RN, SE SP

Croton polyandrus Spreng.

-

Medicinal

AL, BA, PB,

PE

Croton pullei Lanj.

 

-

Medicinal

MA, PA, RR

Croton pulegioides

Müll.Arg.

-

Medicinal

MG

Croton priscus

Croizat

-

Medicinal

AL, CE, MA, PE, PI, PB, RN, SE

Croton rhamnifolioides Pax & K. Hoffm.

Velame

Medicinal

AL, CE, MA, PI, PB, PE, RN, SE

Croton regelianus Müll. Arg.

-

Medicinal

BA, CE, MG, PE

Croton rhamnifolioides Pax & K. Hoffm.

-

Medicinal

AL, BA, CE, MG, PB, PE, PI, RN, SE

Croton rhamnifolioides Pax & K. Hoffm.

-

Medicinal

AL, BA, CE, MG, PE, SE

Croton sacaquinha Croizat

Sacaquinha, sacaca

Medicinal

AM, PA

Croton salutaris Casar.

Sangra-d ́água

Medicinal, reflorestamento

ES, MG, RJ, SP

Croton schiedeanus Schltdl.

-

Medicinal

MA, PA

Croton sellowii Baill.

-

Medicinal

AL, BA, PB, PE, SE

Croton sincorensis Mart. ex Müll. Arg.

-

Medicinal

BA, ES, MG, PE,

Croton sonderianus Müll. Arg.

Marmeleiro-preto, marmeleiro

Madeira (tabuas para cerca), medicinal

BA, MG

Croton subglaber K.Schum.

-

Medicinal

MT

Croton tetradenius Baill.

Catinga-de-bode, velaminho-da-serra

Inseticida

AL, BA, CE, PB, PE, RN, SE

Croton tricolor Klotzsch ex Baill.

Marmeleiro, casatinga-preta, catinga-preta

Medicinal

AL, BA, CE, MG, PB, PE, PI, PR, RN, SE,SP

Croton tridentatus Mart. ex Müll. Arg.

-

Medicinal

BA, PE, SE

Croton trinitatis Millsp.

Croto, velame

Medicinal

AL, AC, AM, AP, BA, CE, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, RJ, RO, RS, SE, TO

Croton triqueter Lam.

-

Medicinal

AL, BA, CE, ES, MA, MG, MS, PB, PE, PR, RJ, RN, RS, SC SE, SP

Croton zambensicus

-

Medicinal, perfumaria

RS

Croton zehntneri Pax & K. Hoffm.

Canela de cunhã, canelinha ou

canela-brava

Medicinal

BA, CE, PB, PE

Croton urucurana Baill.

Drago, sangue-de-drago, urucurana, lucurana, tapixingui

Medicinal reflorestamento

AC, AL, AM, BA, MA, TO

Croton urticifolius Lam.

Marmeleiro branco, velame

AM, AL, BA, CE, ES, MG, PA, PB, PE, PI, RJ, RN, SE

Croton velutinus Baill

Pimentinha

Medicinal

BA, MG

Croton virgultosus Müll. Arg.

-

Medicinal

BA, CE, ES, MG, PE, PI, RN,

Dalechampia pernambucensis Baill.

Cipó-urtiga, urtiga-cipó

Medicinal

BA, CE, MA, PB

Euphorbia cotinifolia

L.

Árvore de são Sebastião

Medicinal

PA

Euphorbia lathyris L.

 

Tátaro

Medicinal

RJ, SP

Euphorbia heterophylla L.

Erva-de-leite

Medicinal

AM, PA, RO, BA

Euphorbia hirta L.

 

Sete-sangrias, erva de Santa Luzia

Medicinal

AC, BA, GO, MG, PR, RJ, SP

Euphorbia hyssopifolia L.

 

Sete-sangrias

Medicinal

AC, AM, AP, BA, GO, MG, MS, PB, PR, RJ, SC, SP, TO

Euphorbia milii Des Moul.

Coroa-de-cristo, coroa-de-Nossa-Senhora

Ceras, Medicinal

Todos os estados

Euphorbia papillosa

A.St.-Hil.

Maleitoso

Medicinal

MG, PR, RS

Euphorbia phosphorea

Mart.

Cumanan, cipó de breu

Medicinal

BA, PB

Euphorbia prostrata Aiton

Quebra-pedra, erva-pombinha, burra-leiteira, erva-de-santa-luzia, caá-cambui.

Medicinal

Todos os estados

Euphorbia pulcherrima Willd. ex Klotzsch

Flor de papagaio

Medicinal

Todos os estados

Euphorbia serpens

Kunth

Erva-pombinha, quebra-

pedra

Medicinal

MG, RJ, SP, SC

Euphorbia thymifolia

L.

Medicinal

AM, AP, BA, MA, MS, PE

Euphorbia tirucalli L.

Aveloz, almeidinha, coroa-de-cristo, dedo-de-cão,cega-olho, cipó pelado, cachorro-pelado

Medicinal,

Todos os estados

Gymnanthes concolor (Spreng.) Müll. Arg.

Laranjeira-do-mato

Reflorestamento

RS

Hevea benthamiana Müll. Arg.

Seringueira-branca, seringueira-chicote, seringueira-

torrada, seringa torrada

Borracha

AM, PA

Hevea brasiliensis (Willd. ex A. Juss.) Müll. Arg.

Seringa real, seringueira

Borracha, madeira (caixote)

AC, AM, AP, MT, PA, RO

Hevea guianensis Aubl.

Seringa-da-terra-firme, seringa-itauba, seringa-mauba, seringa-mangue, seringa-rana, seringa -vermelha

Borracha, medicinal, artesanato

AM, MA, PA

Hura crepitans L

Assacú, Areeiro, Uassacú

Medicinal, Isca, Madeira (Canoas e flutuantes)

AC, AM, AP, MA, PA

Jatropha curcas L.

Pião-branco, pinhão branco

Ornamental

AC, AM, BA, MA, MG, PA, SP

Jatropha elliptica

(Pohl) Oken

Erva-de-lagarto

Medicinal, tóxica

DF, GO, MA, MT, MS, PA

Jatropha gossypiifolia L.

Pinhao-roxo, batata-de-teu, erva-purgante, jalapa, jalopao, mamoninha, peao-paje, peao-roxo, piao-caboclo, piao-roxo

Medicinal, cosmético, alimento animal, combustível, ornamental,

AC, AM, AP, BA, MA, MT, PA, RJ, SC, SP

Jatropha molissima L.

Pinhão, pinhão brabo

Combustível, lubrificante, Medicinal

AL, BA, CE, MT, PE, PI, RO

Jatropha multifida L.

Mertiolate, flor-de-coral, coral, coral-dos-jardins, flor-de-sangue

Medicinal

AM, ES, PA, PE, RJ

Jatropha mutabilis Benth.

Pinhão-manso

Medicinal

BA

Jatropha ribifolia (Pohl) Baill.

-

Medicinal

BA, PE

Jatropha urens L.

Urtiga-branca

Medicinal

PA

Jatropha weddeliana Baill.

-

MS, PA

Joannesia heveoides Ducke

Castanha-de-arara, Fruta-de-arara, purga-de-cavalo, cutieira

Madeira (brinquedos), ornamental

AM, PA

Joannesia princeps Vell.

Anda, anda-acu, anda-assu, arapacu, bagona, boleira, boleiro, castanha-de-arara, cotieira

Alimento humano, combustível, fertilizante, medicinal, papel e ornamental

BA, ES, MG, PA, SP

Mabea angustifolia Spruce ex Benth.

Tacoari e taquari

Medicinal

AC, AM, AP, MA PA, RO

Mabea fistulifera Mart.

 

Canudeiro, canudo-de-pito

Medicinal

AC, BA, DF, ES, GO, MG, MS, MT, PA, RJ, SP

Mabea pohliana ( Benth.) Mull. Arg.

Letreiro, mamoninha

Madeira (lenha,caixote), ornamental, reflorestamento

AC, MA, PA

Manihot brachyloba

Müll. Arg.

Maniva de veado

Medicinal

AC, PA

Manihot esculenta Crantz

Mandioca

Alimento

AM, AP, MG, SP

Manihot glaziovii Müll. Arg.

Maniçoba,maniva, maniçoba-do-CE

Madeira (lenha,caixote), borracha, ornamental, reflorestamento

RN

Manihot grahamii Hook.

Mandioca-braba, mandioca do mato

Medicinal

PR, RS, SP, SC

Manihot utilissima Pohl

Alimento, medicinal

Todos os Estados

Maprounea guianensis Aubl.

Marmelinho do campo, milho torrado

Borracha, medicinal

Todos os Estados

Omphalea brasiliensis Müll. Arg.

-

Medicinal

AL, BA

Omphalea diandra L.

Compadre-do-azeite, comadre-do-azeite, Castanha-de-caiaté, castanha-de-peixe, castanha-purgativa

Medicinal, combustível, lubrificante, artesanato, perfumaria

AM, RJ

Pachystroma longifolium (Nees) I.M. Johnst.

Canela guaicá

Medicinal

BA, MG, PR, RS, SC, SP

Pedilanthus tithymaloides (L.) Poit.

Coramina, sapatinho-do-diabo, dois-amores, dois-irmãos, pedilanto, picão, sapatinho-de-judeu, zigue-zague

Medicinal, ornamental, combustível

Todos os Estados

Plukenetia volubilis L.

 

Sacha incha, amendoim inca,

amêndoa lopo

Medicinal, alimento

AM, PA

Pogonophora schomburgkiana Miers ex Benth.

Amarelinho, aracaporé, miratuarama, acapori, acapori-verde,

aracapuri, aracupuri

Madeira (produção de caibros, lenhas)

Todos os Estados

Ricinus communis L.

Mamona, mamoneira, carrapateira, carrapato, palma-de-cristo, óleo de rícino, mamoneira

Codimento, óleo, biocombustível, medicinal,

Todos os Estados

Sagotia racemosa Baill.

Arataciu, iaurataciu, murascaca, urataciu

Medicinal, perfumaria

AC, AM, AP, PA, RO, RR MA, MT

Sapium argutum

(Müll.Arg.) Huber

Herva de flexa

Borracha

BA, PE GO

Sapium ciliatum Hemsl

Burra leiteira

Madeira

Todos os Estados

Sapium glandulosum (L.) Morong

Árvore-de-leite, curupita, gutapercha, leiteiro, murupita

Borracha, medicinal

AC, ES, BA, PA, PR, RJ, RR, RS SC, SP,

Sapium glandulatum (Vell.) Pax

Visgueiro

Medicinal

PR, RJ, RS

Sapium laurifolium

(A.Rich.) Griseb.

toropi

Medicinal

AC, AM

Sapium marmieri Huber

Burra-leiteira-grande, leiteira, lombrigueira, murupita, seringarana,

seringueira, shiringueira, tapuru

Borracha, medicinal

AC, AM, AP, MT, PA

Sapium obovatum

Klotzsch ex Müll.Arg.

Sarã

Medicinal

AM, BA, DF, GO, MG, MT, MS, SP

Sebastiania brasiliensis Spreng.

Leiteiro-da-folha-fina, leiteiro-branco, tajuvinha, pau-leiteiro, capixava

Ornamental, medicinal

AL, BA, ES, GO, MG, MS, MT, PB, PE, PR, RS, SC, SP

Sebastiania jacobinensis (Müll. Arg.) Müll. Arg.

Leiteiro

Combustível

BA, CE, PB, PE, SE

Sebastiania schottiana (Müll. Arg.) Müll. Arg.

Sarandí-negro, branquicho, branquilho, quebra-pedra

Medicinal, reflorestamento

RS

Sebastiania macrocarpa Müll.Arg.

Purga de leite

Medicinal

BA, CE, PE, RN

Senefeldera multiflora Mart.

Sucanga, gurapora

Madeira (lenha,caixote), reflorestamento

AC, AM, BA, RJ, SP

Synadenium carinatum Boiss.

janaúba ou leitosinha

Medicinal

Todos os Estados

Synadenium grantii Hook. f.

-

Medicinal

PR

Tetrorchidium rubrivenium Poepp.

Cnemuçu, canemão, bauna, caxeta, embirão

Madeira (brinquedos) reflorestamento

AC, BA, RJ, SP, PR, SC

Tragia alienata

(Didr.) Múlgura & M.M.Gut.

Coça-coça

Medicinal

AL, BA, DF, MS, SP, PR, SC

Tragia volubilis L.

Cipó-urtiginha

Medicinal

RO, BA, SP

                                                                                                                       Sigla dos estados do Brasil: Acre – AC, Alagoas – AL, Amapá – AP, Amazonas – AM, Bahia - BA, Ceará – CE,
                                                                                                                      
Distrito Federal - DF, Espírito Santo – ES, Goiás – GO, Maranhão – MA, Mato Grosso – MT, Mato Grosso do
                                                                                                                       Sul – MS, Minas Gerais – MG, Pará – PA, Paraíba – PB, Paraná – PR, Pernambuco – PE, Piauí – PI, Rio de Janeiro
                                                                                                                      – RJ, Rio Grande do Norte – RN, Rio Grande do Sul – RS, Rondônia – RO, Roraima – RR, Santa Catarina – SC, São Paulo – SP,
                                                                                                                      Sergipe – SE, Tocantins – TO.

 

DISCUSSÃO

Estudos retrataram o uso popular de várias espécies dessa família, encontradas em vários gêneros, especialmente em Croton, Jatropha e Mabea.27

Algumas espécies apresentam uso reconhecido na medicina popular por suas propriedades diuréticas, na eliminação de cálculos renais; no tratamento da hepatite-B (atividade anti-viral) e câncer.28,29,30

A maioria das espécies de Euphorbiaceae são detentoras de vários tipos de composição química, o que pode dar origem a uma diversidade de produtos obtendo destaque economicamente pela produção de óleos, os quais podem ter diferentes usos, como na indústria de tintas, plásticos, plastificantes, sabões duros, sabões têxteis, fibras sintéticas, pigmentos para tecidos, perfumes, batons, cosméticos, dentifrícios, papel, fertilizantes ou como lubrificante de motores de alta rotação e turbinas de aviões à jato, especialmente os extraídos de espécies do gênero Ricinus L.31

A fitoquímica da família Euphorbiaceae revelou a presença de compostos químicos biologicamente ativos variados, tais como flavonoides, saponinas, terpenos (di e triterpenoides), ésteres, alcaloides, glicosídeos cianogênicos, taninos, lecitinas e glicoproteínas.32,33,34

Outras espécies desta família são amplamente utilizadas na medicina popular para muitos dos seus efeitos. Várias espécies de Croton têm sido tradicionalmente utilizadas na América Latina como remédio local para uma grande variedade de doenças e dores. Estas plantas são usadas por curandeiros, homeopatas e até médicos. Aplicações específicas é parte da herança cultural de cada região, mas ainda há carência de estudos voltados para a identificação de plantas úteis da região amazônica, principalmente quando comparada à diversidade e à área ocupada.

A medicina popular também é contemplada com diversas espécies, como o chá das raízes de efeito terápico cicatrizante, tônico e diurético de espécies do gênero Cnidoscolus Pohl ou de espécies do gênero Euphorbia L., utilizadas como antidiarréicas.31

As Euphorbiaceae da vegetação do sul do Brasil, respectivamente, Bernadia pulchella e Sebastiana jacobinensis, apresentaram elevados niveis de ácidos graxos incomuns.35,36,37

Foram estudadas sob o aspecto de absorção de minerais com espécies dos gêneros de Croton e Manihot.38,39

Um estudo sobre óleos essenciais de espécies de várias famílias, inclusive Euphorbiaceae, com vinte e três espécies de Croton, destacando-se Croton eleuteria Bennet., a qual fornece óleo essencial em escala comercial para o preparo de substâncias aromáticas e bebidas amargas.40

Omphalea diandra L., é uma liana arbustiva originária do Brasil. O fruto e sementes são comestíveis; o óleo das sementes é utilizado na fabricação de sabão medicinal e, também, como combustível e lubrificante.41

Outras espécies que possuem utilidades são Aleurites moluccanus (L.) Willd., conhecida como "castanheira da cera", utilizada na indústria de tinta; o óleo de mamona (Ricinus L.) que é usado como lubrificante de motores e na produção do composto biodegradável.42 Alguns princípios ativos de Euphorbia tirucalli L. apresentam atividades biológicas comprovadas cientificamente.43

Synadenium carinatum Boiss., popularmente conhecida no Brasil como janaúba ou leitosinha, vem sendo usada pela medicina popular tradicional entre os indígenas, que utilizavam a “garrafada”, obtida através de diluição do látex da planta em água pura e fresca, como remédio “cura-tudo”.44 Outra espécie do gênero, Synadenium grantii Hook. f. apresenta diversos compostos químicos com possível ação farmacológica, entre eles diterpenos, alcalóides, flavonóides entre outros.45

Croton está entre o gênero mais importante da família, foi proposto por Linnaeus (1753) no “Species Plantarum”, é um dos maiores gêneros de Euphorbiaceae, com alta representatividade na flora brasileira. Muitas espécies são usadas em medicina tradicional e vários produtos medicinais derivados de espécies de Croton são comercializados em escala internacional. A química do gênero é muito diversa, incluindo várias classes de diterpenos, além de alcalóides, taninos, flavonóides, óleo volátil.46,47

Cerca de 1.200 espécies, a maioria distribuída nas Antilhas e América do Sul, e algumas na América do Norte amplamente distribuído.17,47,3

O Brasil é considerado um dos mais importantes centros de diversidade do gênero, pois se estima que existam 354 espécies nativas conhecidas. As espécies de Croton e suas substâncias químicas vêm sendo estudados na química de produtos naturais, farmacologia e etnofarmacologia, possuem em grande quantidade alcalóides ativos e diterpenos.48,49,50

Na medicina popular são usadas para combate a diabetes, diarréia, malárias, febre problemas estomacais, inflamação do fígado, rins, vesícula e no controle de índices elevados de colesterol, câncer, entre outras doenças.51,52,53,54

 

CONCLUSÃO

Muita das espécies de Croton utilizadas por comunidades regionais ainda não foram estudadas e as suas propriedades farmacológicas e efeitos colaterais continuam desconhecidos.

Considerando a complexidade e número de representantes, da família Euphorbiaceae e o potencial de uso apresentado, fica claro a necessidade de mais pesquisas científicas para avaliar com segurança a eficácia das espécies, visto que ainda são pouco conhecidas em vários aspectos relacionadas ao potencial de uso.

 

APOIO

CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior)

 

REFERÊNCIAS

1. Silva SI. Potencial oleaginoso da flora brasileira: Estado atual do conhecimento. Araújo (eds). Biodiversidade, conservação e uso sustentável da flora do Brasil. Recife: SBB/UFRPE, 2002:234-237.

2. Barroso GM. Sistemática de Angiospermas do Brasil. 2. ed. Viçosa: UFV; 1991.

3. Webster GL. Synopsis of the genera and suprageneric taxa of Euphorbiaceae. Ann. Missouri Bot. Garden. 1994;81:33-144.

4. Secco RS. Alchorneae (Euphorbiaceae: Alchornea, Aparisthmium e Conceveiba). Flora Neotropica. 2004;(93):01-195.

5. Secco RS. Flora da Reserva Ducke, AM, Brasil: Euphorbiaceae-Parte-I Rodriguésia, Revista do Jardim Botânico do RJ. 2005;56(86):143-168.

6. Webster GL. The saga of the spurges: A review of classification and relationships of the Euphorbiales. Bot. J. Linn. Soc. 1987;(94):3-46.

7. Radcliffe-Smith A. Genera Euphorbiacearum. Kew Royal Botanic Gardens; 2001.

8. Souza VC, Lorenzi H. Botânica sistemática: guia ilustrado para identificação das famílias de fanerógamas nativas e exóticas no Brasil, baseado em APG II. 2. ed. São Paulo: Instituto Plantarum; 2008.

9. Schultes RE. A Botanical Enigma in the Amazon. Econ Bot. 1987;(41):257-262.

10. Secco RS. Aspectos sistemáticos e evolutivos do gênero Sandwithia Lahj. (Euphorbiaceae). Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. 1987;3(2):157-81.

11. Silva S, Leão NV M. Árvores da Amazônia. São Paulo: Empresa de Artes; 2006.

12. Burger W, Huft M. Flora Costaricensis. Family Euphorbiaceae. Fieldiana Botany. 1995; (36):1-169.

13. Ribeiro JELS, Hopkin MJG, Vicentini A, Sothers CA, Costa MAS, Brito JM, et al. Flora da Reserva Ducke: Guia de identificação das plantas vasculares de uma floresta de terra firme na Amazônia Central. Manaus: INPA; 1999.

14. Jussieu A. De Euphorbiacearum Generibus Medicisque Earumdem Tentamen Paris: Didot; 1824.

15. Müller J. Euphorbiaceae. Fortin Mass. 1866;15(2):189-1286.

16. Croizat L. Notes on Euphorbiaceae, with a new genus and a new subtribe of the Euphorbieae. Philipp. J. Sci. 1937;64:397-412.

17. Croizat L. Peculiarities of the inflorescence in the Euphorbiaceae. 1942; Bot. Gaz. 103:771-779.

18. Gilbert MG. The relationships of the Euphorbieae (Euphorbiaceae). Ann. Missouri Bot. Gard. 1994;81:283-88.

19. Hutchinson J. Tribalism in the family Euphorbiaceae. An. J. Bot. 1969;56:738-58.

20. Müller J, Martius CFP, Eichler AG. Euphorbiaceae: Croton. Lipsiae. 1873;15(2):82-273.

21 Huber J. Vegetação na beira d’um igarapé d’água preta de Bragança. Bol. Mus. Goeld. 1(4):40.

22. Ducke A. Reunion Mensuelle des Naturalists du Museus. Bulletin du Museum d’historie Naturelle. 1932;2(4):733-34.

23. Rodrigues WA. Micrandra scleroxylon W. Rodr. nova Euforbiácea da Amazônia Brasileira. Acta Amazon. 1971;1(3):3-8.

24. APG III. An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants. Botanical Journal of the Linnean Society. 2009;161:105-121.

25. Bani S, Kaul A, Khan B, Gupta VK, Satti NK, Suri KA, et al. Anti-arthritic activity of a polymeric fraction from Euphorbia tirucalli. Journal of Ethnopharm. 2006;37(4):333-36.

26. Varricchio MCBN. Euphorbia tirucalli L: Metabólitos Especiais, Biotecnologia, Toxicologia, Atividades Antitumoral e Adaptógena . [Dissertação] Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro; 2008.

27. Lameira AO, Pinto JEP. Plantas medicinais: do cultivo, manipulação e uso à recomendação popular. Belém: Embrapa Amazônia Oriental: 2009.

28. Torres DSC, Cordeiro I, GIulietti AM. O gênero Phyllanthus L. (Euphorbiaceae) na Chapada Diamantina, BA. Acta Botan. Bras. 2003;17(2):265-78.

29. Lorenzi HE, Matos FJ. Plantas medicinais no Brasil / Nativas e exóticas. Nova Odessa: Instituto Plantarum; 2002.

30. Seigler SI. Phytochemistry and systematics of the Euphorbiaceae. Annals of the Missouri Botanical Garden. 1988;81(2):380-401.

31. Braga RA. Plantas do Nordeste, especialmente do CE. 3 ed. Mossoró: Col. Mossoerense; 1976.

32. Vandresen J. Inoculação de fungos micorrízicos arbusculares e adubação na formação e pós-transplante de mudas de cinco espécies arbóreas nativas do Sul do Brasil. Acta bot. Bras. 2007;21(4):753-65.

33. Rogerio AP. Anti-asthmatic potential of a D-galactose-binding lectin from Synadenium carinatum latex. Glycobiology. 2007;17:795-804.

34. Rajesh R, Nataraju A, Gowda CDR, Frey BM, Frey FJ, Vishwanath BS. Purification and characterization of a 34-kDa, heat stable glycoprotein from Synadenium grantii latex: action on human fibrinogen and fibrin clot. Biochimie, v. 88, p. 1313–1322,2006.

35. Spitzer V, Altzentmuller K, Vosmann K. The seed oil of Bernadia pulchella (Euphorbiaceae) A rich source of vernolic acid. J. Amer. Oil Chem. 1996;73:1733-5.

36. Spitzer V, Tomberg W, Zucolotto M. identificação de α-parinac acid in the seed oil of an allene-containing estolide tetraester triglicéride in the seed oil of Sebastiana commersoniana (Euphorbiaceae). J. Amer. Oil. Chem. 1996;73:1736-8.

37. Spitzer V, Tomberg W, Pohlentz G. Structure analysis of an allene-containing estolide tetraester triglyceride in the seed oil of Sebastiana commersoniana (Euphorbiaceae). Lipid. 1997;32(5):549-57.

38. Meyer JP, Becker TE, Vandenberghe C. Employee commitment and motivation: A conceptual analysis and integrative model. Journal of Applied Psych. 2004;89:991-1007.

39. Zangaro W, Andrade G. Micorrizas arbusculares em espécies arbóreas nativas da bacia do rio Tibagi. Edição dos editores; Londrina: 2002.

40. Craveiro AA, Fernandes AG, Andrade CHS, Matos FJA, Alencar JW, Machado MIL. Óleos essenciais de plantas do Nordeste. Universidade Federal Ceará; Fortaleza: 1981.

41. Correa MP. Dicionário de plantas úteis do Brasil e das exóticas cultivadas. Rio de Janeiro: IBDF; 1931.

42. Silva SI. Euphorbiaceae da Caatinga: distribuição de espécies e potencial oleaginoso [Tese Doutorado] São Paulo: Universidade de São Paulo; 1998.

43. Duke JA. Dr. Duke's Phytochemical and Ethnobotanical Databases. Revista [internet] ano [acesso em: 04 jun. 2013]. Disponível em: http://www.ars-grin.gov/cgi-bin/duke/farmacy2.pl.

44. Machado AA, Nakashima T. Review about Synadenium Boiss genus (EUPHORBIACEAE). Trabalho apresentado no Congresso Internacional de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto; 2007 [02 jun. 2013]. Ribeirão Preto, SP, Painel. Disponível em: https://revistas.ufg.br/index.php/REF/article/download/14932/9287

45. Francisco IA, Pinotti MHP. Cyanogenic glycosides in plants. Braz. Arch. Biol. Technol. [Internet]. [acesso 03 de agos. de 2013]; 2000; 43(5):24-27. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S15161320507&l.

46. Rios MN da, Pastore FJr. Plantas da Amazônia: 450 espécies de uso geral. Brasília: Universidade de Brasília; 2011.

47. Webster GL, Hulft MJ. Revised Synopsis of Panamanian Euphorbiaceae. Ann. Missouri Bot. Gard. 1988;75:1087-144.

48. Souza MA. Isolation and partial characterization of d-galactose-binding lectin from the latex of Synadenium carinatum, Brazilian Archives of Biology and Technology, 2005, v. 48, p. 705-716.

49. Babili FEL, Fabre N, Moulis C, Fouraste I. Molluscicidal activity against Bulinus truncatus of Croton campestris. Fitoterapia. 2006;77:384-87.

50. Puebla P, López JL, Guerrero M, Carrón R, Martín ML, Román LS, et al. Neo-clerodane diterpenoids from Croton schiedeanus. Phytochemistry. 2003;62:551-55.

51. Pimentel AAMP. Cultivo de plantas medicinais na Amazônia. Belém: FCAP, Serviço de Documentação e Informação; 1994.

52. Maciel MAM, Pinto AC, Veiga VF Jr. Plantas medicinais: a necessidade de estudos multidisciplinares. Quim Nova. 2002;25:429-38.

53. Veiga VF Jr, Pinto AC, Maciel MAM. Plantas medicinais: cura segura? Quim. Nova. 2005; 28:519-28.

54. Costa MP, Magalhães NSS, Gomes FES, Maciel MAM. Uma revisão Das atividades biológicas da trans‐desidrocrotonina, um produto natural obtido De Croton cajucara. Ver. Bras. de Farm. 2007;1(2):275‐86.

 

 

Recibido: 9 de noviembre de 2013.
Aprobado: 25 de octubre de 2014.

 

 

MSc. Maria José de Sousa Trindade. Laboratório de Biotecnologia, Embrapa Amazônia Oriental, Tv. Enéas Pinheiro, s/n, Marco, CEP: 66095-100 Belém-PA, Brasil. Correo electrónico: trindademjs@yahoo.com.br

 

Creative Commons License Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons