Introdução:

O trabalho em instituições hospitalares em vários países é realizado em condições inadequadas de trabalho. No caso da ergonomia, essa situação leva a doenças nos trabalhadores, como lesões musculoesqueléticas, com consequente absenteísmo por licença médica.

Objetivo:

Descrever a ocorrência de lesões musculoesqueléticas e absenteísmo-doença e as condições de trabalho que levaram ao pedido de afastamento prolongado do pessoal de saúde.

Método:

Estudo observacional, descritivo, transversal, realizado em 23 profissionais de Enfermagem com licença de longa duração, de uma instituição pública da Cidade Autônoma de Buenos Aires, Argentina, no período de setembro a outubro de 2021. O Questionário Nórdico Padronizado e o Questionário de Situação Ergonômica do Ambiente de Trabalho. As variáveis analisadas foram: condições do ambiente de trabalho, riscos ergonômicos e ocupacionais, sintomas osteomusculares, absenteísmo, postura corporal de acordo com a posição da coluna e dos braços.

Resultados:

60,9% dos entrevistados eram do sexo feminino. A média de idade foi de 35,9 anos, a moda de 39 e o desvio padrão de 9,2 anos. Lesões na parte superior e inferior das costas, pescoço e ambos os ombros prevaleceram. Em relação à satisfação com a postura corporal adotada e as condições ergonômicas do mobiliário, 73,9% relataram que era insatisfatória.

Conclusões:

Os riscos ergonômicos que influenciam a equipe de Enfermagem desta instituição causam danos físicos e mentais à equipe devido à sobrecarga do aparelho musculoesquelético e da função cognitiva que têm que desempenhar para realizar suas atividades diárias.

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