Introdução:

a flexibilidade cognitiva tem papel importante na resolução de problemas no ambiente social de convivência do idoso. Permite selecionar as estratégias necessárias para se adaptar a situações exigentes no ambiente e responder com mais flexibilidade.

Objetivo:

avaliar a eficácia do treinamento de flexibilidade cognitiva em idosos entre 75 e 80 anos por meio de tarefas baseadas na identificação de pistas e sinais.

Materiais e métodos:

a população foi constituída por 123 idosos, da qual emergiu uma amostra constituída por 64 idosos com idades compreendidas entre os 75 e os 80 anos. Para a elaboração teórica foi utilizado o método analítico-sintético e como método empírico para avaliar a eficácia das tarefas foi utilizado o Trace Test-TMT A&B (Trail Making Test) e uma entrevista semi-estruturada. A revisão crítica do material bibliográfico foi realizada por meio do método bibliográfico. As atividades de estimulação foram caracterizadas por um sistema de tarefas que aumentam a flexibilidade cognitiva por meio da identificação de pistas e sinais em condições naturais.

Resultados:

os resultados mostraram diferenças estatisticamente significativas entre os escores da primeira e da segunda aplicação no grupo experimental segundo o teste de Wilcoxon e para amostras independentes segundo o teste U de Mann-Whitney. Uma correspondência é alcançada entre as tarefas realizadas e as demandas de flexibilidade cognitiva do idoso participante.

Conclusões:

o Programa de Treinamento de abordagem ecológica mostrou-se eficaz no aumento da flexibilidade cognitiva em idosos entre 75 e 80 anos.

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